O número de norte-americanos que solicitaram novos pedidos de auxílio-desemprego aumentou marginalmente na última semana de setembro, segundo dados da Haver Analytics. Foram registrados 224.269 pedidos, com ajuste sazonal, contra 218.589 na semana anterior. Apesar da alta, o número ainda indica um nível historicamente baixo de demissões, mesmo diante de um mercado de trabalho que dá sinais de estagnação.
A paralisação do governo dos Estados Unidos, que já dura seis dias, suspendeu a coleta e a divulgação de dados oficiais, incluindo o aguardado relatório de emprego de setembro. Ainda assim, os Estados mantiveram o envio das informações ao banco de dados do Departamento do Trabalho, o que permitiu a atualização parcial das estatísticas.

Clique aqui para começar a investir com quem entende
Segundo economistas, o mercado de trabalho norte-americano segue travado: empresas evitam demitir em larga escala, mas também mostram cautela em abrir novas vagas. O quadro reflete o impacto das políticas comerciais e de imigração do presidente Donald Trump, além do avanço da inteligência artificial, que tem reduzido tanto a demanda quanto a oferta de mão de obra.
Em agosto, havia 0,98 vaga de emprego para cada pessoa desempregada, ante 1,0 em julho, sinalizando menor dinamismo nas contratações. O número de pessoas recebendo benefícios após uma semana inicial de ajuda, indicador que mede o ritmo de recolocação, subiu para 1,921 milhão na semana encerrada em 20 de setembro.




