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Inflação nos EUA acelera em agosto, mas mercado mantém aposta em corte de juros do Fed

CPI sobe 0,4% no mês e registra maior alta anual em sete meses, em meio a sinais de enfraquecimento do mercado de trabalho.

A inflação ao consumidor nos Estados Unidos surpreendeu em agosto, com avanço de 0,4% na comparação mensal, acima da expectativa de 0,3% dos economistas consultados pela Reuters. Em 12 meses, o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) subiu 2,9%, o maior patamar desde janeiro, depois de alta de 2,7% em julho.

Mesmo com o resultado mais forte, analistas acreditam que o dado não deve alterar a decisão do Federal Reserve na próxima semana, quando é esperado um corte de 0,25 ponto percentual nos juros. O movimento ocorre em um contexto de fragilidade do mercado de trabalho e crescente preocupação sobre o impacto das tarifas de importação na economia.

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O núcleo do CPI, que exclui alimentos e energia, manteve-se em alta de 0,3% em agosto, acumulando 3,1% no ano, repetindo a taxa de julho. Para especialistas, o efeito das tarifas ainda deve se intensificar nos próximos meses, já que os estoques das empresas começam a se esgotar, pressionando os custos.

Apesar da inflação acima do esperado, o Fed segue monitorando o índice de preços de despesas pessoais (PCE), usado como referência para sua meta de 2%. Projeções apontam que o núcleo do PCE também terá avanço de 0,3% em agosto, o que reforça a leitura de que o corte de juros deve ser mantido.

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