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Inflação desacelera na terceira quadrissemana de junho com queda nos preços de alimentos

IPC-S sobe 0,19% no período, com recuo expressivo em cinco dos oito grupos pesquisados; destaque negativo ficou com o grupo Alimentação.

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) registrou alta de 0,19% na terceira quadrissemana de junho de 2025, segundo dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Com esse resultado, o indicador acumula avanço de 4,26% nos últimos 12 meses, refletindo uma leve desaceleração em relação ao período anterior.

O principal destaque da leitura atual foi o grupo Alimentação, cuja taxa passou de uma alta marginal de 0,04% na segunda quadrissemana para uma queda de 0,19% nesta apuração, contribuindo significativamente para conter a pressão inflacionária. Entre os itens que influenciaram o resultado, destacam-se hortaliças, legumes e carnes, que apresentaram recuos relevantes nos preços.

Outros grupos também registraram decréscimos em suas taxas de variação: Habitação (de 0,78% para 0,66%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,29% para 0,18%), Despesas Diversas (de 0,10% para 0,06%) e Comunicação (de 0,08% para 0,02%). Esses setores ajudaram a amenizar a alta do índice geral.

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Por outro lado, três grupos apresentaram aceleração: Educação, Leitura e Recreação (de 0,18% para 0,49%), impulsionado por aumentos nas passagens aéreas e serviços de lazer; Vestuário (de 0,42% para 0,52%), com elevação nos preços de roupas e calçados; e Transportes, que mesmo mantendo variação negativa, reduziu o ritmo de queda (de -0,07% para -0,04%).

O resultado reflete uma dinâmica inflacionária ainda controlada, mas com atenção redobrada ao comportamento de setores como serviços e recreação, que voltam a pressionar o índice após meses de estabilidade.

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