A Petrobras (PETR3; PETR4) registrou lucro líquido de R$ 26,65 bilhões no segundo trimestre de 2025, revertendo o prejuízo apurado no mesmo período do ano passado. O resultado, divulgado nesta quinta-feira (7), superou as projeções de analistas da LSEG, que estimavam R$ 20,13 bilhões.
O Ebitda ajustado somou R$ 52,3 bilhões, alta de 5,1% em relação a 2024, mas abaixo da projeção de R$ 58,15 bilhões. Já a receita de vendas caiu 2,6% na comparação anual e 3,3% frente ao trimestre anterior, totalizando R$ 119 bilhões. Sem eventos exclusivos, o lucro líquido foi de R$ 23,18 bilhões, refletindo queda de 10% no preço do Brent e aumento das despesas operacionais.
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O fluxo de caixa livre foi de R$ 19,2 bilhões, quase 40% inferior ao registrado um ano antes. A dívida líquida subiu para US$ 68 bilhões, elevando a alavancagem de 0,95x para 1,53x. Os investimentos aumentaram 9%, alcançando US$ 4,4 bilhões, com foco em Exploração e Produção.
A estatal também destacou o impacto futuro do Acordo de Individualização da Produção (AIP) da Jazida Compartilhada de Jubarte, que começou a valer em 1º de agosto, com participação de 97% para a Petrobras.
