O Itaú Unibanco registrou lucro líquido recorrente de R$ 11,5 bilhões no segundo trimestre de 2025, alta de 14,3% em relação ao mesmo período do ano passado e acima da projeção de R$ 11,3 bilhões. O desempenho foi impulsionado pela expansão da margem financeira com clientes e maior rentabilidade das operações no Brasil, com retorno sobre o patrimônio (ROE) de 24,4% no país.
A margem financeira total do banco atingiu R$ 31,2 bilhões, crescimento de 12,7% em um ano. O destaque foi a margem com clientes, que subiu 15,4% no comparativo anual e 3,1% frente ao trimestre anterior. O banco elevou sua projeção de crescimento dessa linha para 2025, agora entre 11% e 14%.
A carteira de crédito somou R$ 1,39 trilhão, crescimento de 7,3% em 12 meses, com destaque para o avanço entre grandes empresas (+1,4%). A inadimplência acima de 90 dias permaneceu estável em 1,9%, enquanto o índice de atraso entre 15 e 90 dias caiu 0,1 ponto percentual.

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Apesar da elevação de 3,2% no custo de crédito, o aumento da recuperação de créditos ajudou a compensar o impacto. A receita com prestação de serviços ficou estável, enquanto a área de seguros avançou 14%, totalizando R$ 3,2 bilhões no trimestre.
O índice de eficiência melhorou para 38,8%, refletindo maior controle de custos. O conselho de administração aprovou o pagamento de R$ 0,3634 por ação em juros sobre capital próprio, com pagamento previsto para 29 de agosto.
Além disso, o banco anunciou o resgate de US$ 1,45 bilhão em notas subordinadas emitidas nos anos anteriores, movimento que reforça sua robustez de capital e solidez no mercado.




