A B3, bolsa de valores brasileira, anunciou nesta terça-feira (18) novas alterações nos horários de negociação, que entrarão em vigor a partir de 10 de março de 2025. A mudança se deve ao término do horário de verão nos Estados Unidos e na Europa, o que leva a uma redução no período de funcionamento dos mercados de bolsa e balcão organizado no Brasil.
Essa alteração marca a reversão do ajuste feito em novembro de 2024, quando o horário dos pregões foi ampliado para alinhar o funcionamento da B3 aos mercados internacionais. Segundo a B3, a adequação visa manter a compatibilidade com os principais mercados globais, facilitando o fluxo de operações de arbitragem e a negociação de ativos internacionais.
Entre as principais mudanças está a redução de uma hora nos pregões do mercado à vista e fracionário, que passarão a ser encerrados às 16h55. O mercado a termo também sofrerá ajustes, encerrando suas operações às 17h25.
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Além disso, a partir de 31 de março de 2025, a B3 implementará uma nova grade horária para operações estruturadas de Forward Points com contrato futuro de Míni Dólar Comercial (FRW) e para os futuros do DAX (DAX) e do Euro Stoxx 50 (ESX). Esses instrumentos passarão a ter horários específicos de negociação, com encerramentos antecipados em relação aos demais ativos.
Principais mudanças a partir de 10 de março de 2025:
- Mercado à vista e fracionário: das 10h às 16h55 (antes: 10h às 17h55);
- Mercado a termo: das 10h às 17h25 (antes: 10h às 18h25);
- Mercado de opções: das 10h às 16h55 (antes: 10h05 às 17h55);
- Futuros de Ibovespa e minicontratos de índice: das 9h às 18h25 (antes: 9h às 18h30);
- Futuros de dólar e minicontratos de câmbio: das 9h às 18h00 (antes: 9h às 18h30).
Mudanças a partir de 31 de março de 2025:
- Forward Points com contrato futuro de Míni Dólar Comercial (FRW): das 9h às 12h05;
- Futuros do DAX (DAX) e Euro Stoxx 50 (ESX): das 9h às 12h20.
As mudanças refletem o compromisso da B3 em manter a padronização com os mercados internacionais, garantindo a fluidez nas operações e a competitividade da bolsa brasileira no cenário global.
