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Raízen eleva moagem de cana no 2º tri da safra, mas vendas de etanol e açúcar recuam

Clima adverso, queimadas e ajustes operacionais afetaram produtividade e volumes comercializados.

A Raízen divulgou nesta quarta-feira a prévia operacional do segundo trimestre da safra 2025/26, mostrando avanço na moagem de cana, mas queda nas vendas de etanol e açúcar. A companhia processou 35,1 milhões de toneladas de cana no período, superando as 32,9 milhões registradas no mesmo trimestre da safra anterior, reflexo de um maior volume disponível para processamento.

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Apesar do aumento na moagem, as vendas de etanol próprio recuaram para 817 mil m³, abaixo dos 974 mil m³ registrados um ano antes. Segundo a companhia, o desempenho foi impactado pela menor produtividade agrícola decorrente de condições climáticas desfavoráveis, queimadas na última safra e episódios de geada em algumas regiões produtoras. Além disso, a Raízen destacou a venda de 1,3 milhão de toneladas de cana para otimização de ativos e a desmobilização da Usina Santa Elis, que também influenciaram a oferta destinada à produção.

No mercado de açúcar, o volume comercializado somou 1,5 milhão de toneladas, inferior às 2,1 milhões de toneladas do mesmo período do ciclo anterior. A empresa ressaltou que, na safra passada, houve um ritmo atípico de vendas, com maior concentração no primeiro semestre, o que torna a base de comparação menos favorável.

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